Bauman afirma que "não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas". Com isso, no cenário atual brasileiro, não é perceptível uma reação relevante para combater o racismo no Brasil, que se perpetua mesmo após o fim da escravidão. Dessa forma, deve-se traçar estratégias para atuar nas causas do problema: a ineficiência legislativa e a lacuna educacional. Assim, cabe ao Estado, intervir sobre tais fatores, fazendo com que promova-se uma atitude para tal crise, como ensinou Bauman.
Em primeira análise, a falta de eficiência na legislação, é um fator agravante da problemática. Segundo a Constituição Federal, todos os indivíduos possuem direito a igualdade, no entanto, atualmente ainda há muitos desafios para o combate ao racismo, tornando evidente a falta de eficácia da lei. Em nosso cotidiano, é notório vários exemplos, como a pouca representatividade de pessoas negras em novelas, filmes e também em cargos de alto nível, em empresas e até mesmo na política. Assim, urge a necessidade de atuação na causa.
Além disso, a lacuna educacional é um entrave no que tange o problema. Segundo Kant, a sociedade é aquilo que a educação faz dela. Nessa perspectiva, podemos analisar, que a falta de uma base educacional sólida, que ensine desde o ensino fundamental , o respeito ao próximo e incentive a igualdade, torna ainda maior a lacuna na educação. Tornando-se assim, um fator causador do preconceito.
Portanto, é indispensável intervir sobre a insuficiência legislativa e a lacuna educacional, para que os desafios ao combate do racismo no Brasil sejam solucionados. Dessa maneira, convém ao estado a criação de fiscalização por meio de aplicativo para denuncia rápida, a fim de tornar eficaz a legislação. Paralelamente, deve-se criar campanha educacionais para a promoção de igualdade, combatendo a lacuna da educação. Ambas ações, devem ser divulgadas por canais de comunicação como Instagram, para atingir um número maior de pessoas. Com a promoção de tais ações, lidaremos da melhor forma com essa crise, como defendeu Bauman.