O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira Mendes adaptou o lema "Ordem e Progresso" não só para a Bandeira Nacional, mas também, para toda a nação brasileira. No período hodierno a sociedade brasileira sofre com bastantes estorvos, entre eles a desvalorização dos povos e comunidades tradicionais do Brasil. Logo, caracterizando uma antítese ao significado do lema apresentado na Bandeira Nacional. Esta problemática tem como causa a inoperância estatal e como consequência a desestabilização financeira e social desses povos.
O filósofo inglês Thomas Hobbes em seu livro Leviatã defende a incumbência do estado, realidade evidente que ameaça os direitos e que desconsidere a perspectiva de realidade nesses territórios. Essa desvalorização intensifica a precarização dos serviços trabalhistas realizados na região afetando a comunidade financeiramente e socioculturalmente trazendo prejuízos históricos a identidade dessa população.
Nesse sentido, o economista norte-americano Murray Ruthbard destaca o interesse dos representantes políticos com a arrecadação de um capital imediato, desconsiderando a necessidade populacional em políticas públicas e projetos sociais. Essa desvinculação com os deveres socioeconômicos, culturais e a ampliação do acesso ao saneamento básico, perpetuam a continuidade do ciclo de interiorização e marginalização desses povos.
Portanto, calcado no direito do acesso à qualidade de vida, lazer, previsto na constituição brasileira, o poder legislativo federal, com o auxílio do Ministério da Educação e Meio Ambiente proporcionar educação escolar paltada nos princípios de respeito aos povos e a cultura brasileira, também amparo tecnológico para que essa faixa populacional tenha o direito à inovação sem ameaçar a história e a cultura dos povos tradicionais do Brasil.