A segurança e o bem-estar são considerados direitos básicos, por isso, são assegurados de acordo com a Constituição de 1988. Porém, a falta de valorização para as comunidades e povos tradicionais no Brasil, evidencia que, infelizmente, há uma falha na aplicação das leis. Nesse sentido, cabe avaliar a postura das grandes empresas e das instituições de ensino acerca desse entrave, o qual gera grandes consequências.
Em primeira análise, é notável que grandes empresas não mostram a devida a importância para as comunidades e povos tradicionais, pois assim como afirma o filósofo e economista alemão Karl Marx "O sistema capitalista visa ao lucro e, assim, ignora os efeitos causados por essa busca excessiva pelo capital" . Devido a sua busca por lucros, não demostram receios em ferir seus direitos e prejudicar seus modos de viver. Desta forma, é claro que, ações motivadas pela ganância, ao negar os direitos do povo, ferem a constituição e podem levar ao fim de toda uma cultura.
Ademais, é necessário responsabilizar as instituições de ensino por não inserirem temas voltadas a importância da existência cultural desses povos. Isto denota uma grande falha no ensino dos jovens, fomentando na criação de uma sociedade com pouca empatia.
Portanto, cabe ao Ministério da Educação e Cultura - órgão responsável pela melhoria do ensino nacional - incluir a abordagem deste tema no ensino básico. Isso será feito por meio de, palestras no horário de aula, com a participação de, por exemplo, sociólogos e integrantes das comunidades tradicionais. Tal medida tem o intuito de conscientizar os jovens para eles cobrarem mudanças nas grandes empresas, diminuindo assim esse descaso à constituição.