Primeiramente, é crucial destacar a falta de ação dos setores governamentais no que diz respeito à criação de mecanismos que coíbam essas recorrências. De acordo com o geógrafo Milton Santos, em seu texto "As Cidadanias Mutiladas", a cidadania atinge sua plenitude quando os direitos do corpo social são igualmente desfrutados. No entanto, a passividade do Estado afasta os povos tradicionais dos direitos garantidos pela Constituição, perpetuando a opressão e o sentimento de exclusão na sociedade. Nesse sentido, enquanto o Estado negligenciar suas responsabilidades, o problema persistirá, e os direitos dos cidadãos continuarão a ser sistematicamente desrespeitados.
Além disso, é imperativo ressaltar a falta de informação como um fator que contribui para o problema. Segundo Hebert José de Souza, sociólogo brasileiro e ativista dos direitos naturais, o desenvolvimento humano só será efetivo quando a sociedade afirmar cinco princípios fundamentais: igualdade, diversidade, participação, solidariedade e liberdade. No entanto, apesar da rica tradição das comunidades, a problemática persiste no Brasil, indicando que a complexidade dessa falta de valorização dos povos tradicionais vai além do aspecto social, podendo ser vista como uma falta de conhecimento sobre as leis do país. Essa falta de informação retarda a resolução do problema, contribuindo para sua perpetuação.
Portanto, diante dos desafios mencionados, é necessária uma ação conjunta do Estado e da sociedade para mitigá-los. Nesse contexto, cabe ao poder público, por meio do Ministério da Cidadania, promover a inclusão adequada desses povos na sociedade, através de programas governamentais que visem à sua integração social. Além disso, é fundamental que a sociedade exerça valores como tolerância e respeito, a fim de aumentar a valorização das comunidades tradicionais no contexto social. Uma vez que essas ações sejam efetivamente implementadas, o ideal apresentado por Thomas More poderá ser alcançado, e a sociedade brasileira poderá progredir rumo a um estado mais justo e igualitário.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada