Negligenciados pelo governo, o genocídio dos yanomami, só ganhou grande repercussão no início de 2023. Nos últimos anos os indígenas sofrem uma crise sanitária, que já matou centenas deles, principalmente crianças, entre as causas da morte estão a desnutrição e a epidemia de malária, uma doença que até então estava erradicada no país.
As comunidades indígenas são massacradas desdá invasão dos europeus no território que hoje conhecemos como Brasil, povos como os yanomami têm a existência ameaçada pelo garimpo ilegal, que contamina a terra e a água, e dissemina doenças, o desrespeito as demarcações de terra, e ataques de fazendeiros. O caso é investigado como genocídio premeditado, devido ao descaso do governo em executar as leis de proteção a esses povos, e na omissão de ajuda humanitária.
No Brasil existem vários povos tradicionais ameaçados além dos yanomami, protetores e jornalistas, também são ameaçados, como o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips, assassinados em 2022 numa área de conflitos na Amazônia. Tais conflitos são retratados na série "Araúnas" do Globo play, a trama mostra a dramática luta de três mulheres de uma ONG, contra crimes ambientais de uma grande empresa, na Amazônia, onde lutar por essa causa, arrisca a vida dessas mulheres.
Leis para proteção de terras, desmatamento, e preservação dos povos tradicionais já existem, e depende do estado fazer cumprir essas leis e não fechar os olhos para os conflitos internos dos lugares de preservação pelo Brasil, entidades como FUNAI, CNPCT, e PNPCT deveriam ter mais destaque e poder para executar e fiscalizar o cumprimento das leis, para combater qualquer ato ilegal que comprometa o meio ambiente, e os indígenas, independente de qualquer interesse financeiro. Bem como proteger os jornalistas e protetores contra a violência, para que ninguém seja morto por denunciar atividades criminosas, garantindo o respeito a vida dos povos tradicionais do Brasil.