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Por ronaldjr
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#117674
Pela primeira vez, após 500 anos de existência, criou-se mediante decreto o Ministério dos Povos Indígenas, presidida, inclusive, pela ativista e indígena Sônia Guajajara. Apesar do ato inédito na história nacional, isso reflete como as comunidades e povos tradicionais – indígenas, ciganos, quilombolas – sempre estiveram na periferia da sociedade brasileira. Nesse sentido, observa-se a necessidade de defender os direitos dos povos tradicionais, bem como o combate ao preconceito.

Primeiramente, nota-se que os povos tradicionais não usufruem, em plenitude, de seus direitos básicos – educação, saúde, terra. Segundo o geógrafo Milton Santos, a democracia só é plena quando atinge a totalidade das camadas populares. Se os povos tradicionais não têm acesso aos seus direitos, não são vistos como cidadãos perante os demais e, consequentemente, não participam do regime democrático, desvalorizando o grupo na sociedade. Por exemplo, dos 1,5 milhões de indígenas, apenas 0,5% se encontram no ensino superior, segundo o MEC, denotando uma grande exclusão. Sendo assim, a defesa e a implementação dos direitos conquistados devem ser respeitadas.

Ademais, o preconceito corrobora para a marginalização desses povos, visto que grande parcela da população possui uma visão ignorante e distorcida dessas comunidades. Ainda hoje é muito comum observamos na mídia, por exemplo, o estereótipo do indígena nu caçador ou misticismo sobre o povo cigano. Essa estigmatização, inclusive, atinge a nossa classe política, responsável pela criação de políticas públicas aos mesmos. Dessa forma, o preconceito contribui para a contínua estigmatização e marginalização de um povo complexo e abrangente.

Diante do exposto, portanto, nota-se que a valorização das comunidades dos povos tradicionais pode estar atrelada à defesa dos seus direitos básicos e o combate ao preconceito. Deste modo, faz-se necessário a criação de políticas públicas pelo Estado brasileiro visando garantir os direitos prescritos na Constituição Federal, possibilitando a inclusão deste segmento na sociedade, valorizando-os. Tal ação pode ser feita mediante: programas assistência básica, permitindo o acesso à educação e bens de consumo essenciais; a divulgação da cultura e história em escolas; maior representatividade em instituições de poder por cotas. Sendo assim, o sujeito incluso à sociedade pelos seus direitos, reduz o preconceito pela convivência com os demais, valorizando-os como iguais.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

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Por Felipe082
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#0
Ótima redação, @ronaldjr!

Pela primeira vez, após 500 anos de existência do Brasil (existência do quê? Especifique: "do Brasil"), criou-se, mediante decreto, (isole com vírgulas) o Ministério dos Povos Indígenas, presidida presidido (pense comigo: o que é presidido? O Ministério dos Povos Indígenas, no masculino), inclusive, pela ativista e indígena Sônia Guajajara. Apesar do ato inédito na história nacional, isso (isso o quê? Especifique: "o longo período em que esse órgão ainda não existia") reflete como as comunidades e os (mantenha o paralelismo) povos tradicionais – por exemplo, indígenas, ciganos, quilombolas ciganos e quilombolas (deve ficar claro que existem mais comunidades e povos tradicionais) – sempre estiveram na periferia da sociedade brasileira. Nesse sentido, observa-se a necessidade de defender os direitos dos povos tradicionais, bem como o combate ao preconceito. (boa introdução!)
Primeiramente, nota-se que os povos tradicionais não usufruem, em plenitude, de seus direitos básicos – como educação, saúde, terra saúde e terra (a lógica é a mesma da outra observação: evidencie que são apenas exemplos). Segundo o geógrafo Milton Santos, a democracia só é plena quando atinge a totalidade das camadas populares. Se os povos tradicionais não têm acesso aos seus direitos, não são vistos como cidadãos perante os demais e, consequentemente, não participam do regime democrático, desvalorizando o grupo na sociedade. Por exemplo, dos 1,5 milhões de indígenas do Brasil (que indígenas? Especifique: "do Brasil"), apenas 0,5% se encontram no ensino superior, segundo o MEC, denotando uma grande exclusão. Sendo assim, a defesa e a implementação dos direitos conquistados devem ser respeitadas. (muito bom parágrafo!)
Ademais, o preconceito corrobora para a corrobora a (o verbo "corroborar" é transitivo direto e, por isso, não aceita a preposição "para") marginalização desses povos, visto que grande parcela da população possui uma visão ignorante e distorcida dessas comunidades. Ainda hoje é muito comum observamos na mídia, por exemplo, o estereótipo do indígena nu caçador ou o (mantenha o paralelismo) misticismo sobre o povo cigano. Essa estigmatização, inclusive, atinge a nossa classe a classe (sugiro que você evite a primeira pessoa do plural, apesar de o ENEM permiti-la) política, responsável pela criação de políticas públicas aos mesmos (o uso de "o mesmo" para substituir pronomes pessoais é inadequado, apesar de o ENEM permiti-lo: https://educacao.uol.com.br/disciplinas ... ronome.htm). Dessa forma, o preconceito contribui para a contínua estigmatização e marginalização de um povo complexo e abrangente povos complexos e diversos (não há apenas um povo, mas sim vários). (o argumento ficou raso. É preciso desdobrar mais as informações: quais são as consequências negativas da representação estereotipada dos indígenas e dos ciganos na mídia? Como os estereótipos afetam a criação das políticas públicas? Por que elas não são eficientes para garantir os direitos dos povos e das comunidades tradicionais?)
Diante do exposto, portanto, nota-se que a valorização das comunidades e (são comunidades e povos, e não comunidades dos povos) dos povos tradicionais pode estar atrelada à defesa dos seus direitos básicos e o combate ao preconceito. Deste Desse (o ENEM não penaliza o uso incorreto de pronomes demonstrativos) modo, faz-se necessário necessária ("necessária" concorda com o substantivo "criação", uma vez que este foi precedido pelo artigo feminino "a") a criação de políticas públicas pelo Estado brasileiro visando garantir os direitos prescritos na Constituição Federal, possibilitando a inclusão deste desse segmento na sociedade, valorizando-os valorizando-o (o pronome "-o" retoma "segmento", no singular). Tal ação pode ser feita mediante as seguintes providências: programas assistência básica, permitindo o acesso à educação e bens de consumo essenciais; a divulgação divulgação (mantenha o paralelismo) da cultura e história em escolas; e (nesse caso, o último ponto e vírgula deve ser sucedido pela conjunção aditiva "e") maior representatividade em instituições de poder por cotas. Sendo assim (conectivo repetido, cuidado), o sujeito incluso à sociedade pelos seus direitos, reduz direitos reduz (não use vírgula para separar o sujeito do predicado) o preconceito pela convivência com os demais, valorizando-os como iguais.

Peço desculpa pela análise desorganizada. Continue praticando para chegar cada vez mais perto do 1000 ;)
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Por ronaldjr
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#117678
@Mylike Irmão, pelo amor de Deus, poderia corrigir minha redação? Quero sair do banco para tentar medicina neste ano.
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Por Felipe082
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#117695
Ótima redação, @ronaldjr!

Pela primeira vez, após 500 anos de existência do Brasil (existência do quê? Especifique: "do Brasil"), criou-se, mediante decreto, (isole com vírgulas) o Ministério dos Povos Indígenas, presidida presidido (pense comigo: o que é presidido? O Ministério dos Povos Indígenas, no masculino), inclusive, pela ativista e indígena Sônia Guajajara. Apesar do ato inédito na história nacional, isso (isso o quê? Especifique: "o longo período em que esse órgão ainda não existia") reflete como as comunidades e os (mantenha o paralelismo) povos tradicionais – por exemplo, indígenas, ciganos, quilombolas ciganos e quilombolas (deve ficar claro que existem mais comunidades e povos tradicionais) – sempre estiveram na periferia da sociedade brasileira. Nesse sentido, observa-se a necessidade de defender os direitos dos povos tradicionais, bem como o combate ao preconceito. (boa introdução!)
Primeiramente, nota-se que os povos tradicionais não usufruem, em plenitude, de seus direitos básicos – como educação, saúde, terra saúde e terra (a lógica é a mesma da outra observação: evidencie que são apenas exemplos). Segundo o geógrafo Milton Santos, a democracia só é plena quando atinge a totalidade das camadas populares. Se os povos tradicionais não têm acesso aos seus direitos, não são vistos como cidadãos perante os demais e, consequentemente, não participam do regime democrático, desvalorizando o grupo na sociedade. Por exemplo, dos 1,5 milhões de indígenas do Brasil (que indígenas? Especifique: "do Brasil"), apenas 0,5% se encontram no ensino superior, segundo o MEC, denotando uma grande exclusão. Sendo assim, a defesa e a implementação dos direitos conquistados devem ser respeitadas. (muito bom parágrafo!)
Ademais, o preconceito corrobora para a corrobora a (o verbo "corroborar" é transitivo direto e, por isso, não aceita a preposição "para") marginalização desses povos, visto que grande parcela da população possui uma visão ignorante e distorcida dessas comunidades. Ainda hoje é muito comum observamos na mídia, por exemplo, o estereótipo do indígena nu caçador ou o (mantenha o paralelismo) misticismo sobre o povo cigano. Essa estigmatização, inclusive, atinge a nossa classe a classe (sugiro que você evite a primeira pessoa do plural, apesar de o ENEM permiti-la) política, responsável pela criação de políticas públicas aos mesmos (o uso de "o mesmo" para substituir pronomes pessoais é inadequado, apesar de o ENEM permiti-lo: https://educacao.uol.com.br/disciplinas ... ronome.htm). Dessa forma, o preconceito contribui para a contínua estigmatização e marginalização de um povo complexo e abrangente povos complexos e diversos (não há apenas um povo, mas sim vários). (o argumento ficou raso. É preciso desdobrar mais as informações: quais são as consequências negativas da representação estereotipada dos indígenas e dos ciganos na mídia? Como os estereótipos afetam a criação das políticas públicas? Por que elas não são eficientes para garantir os direitos dos povos e das comunidades tradicionais?)
Diante do exposto, portanto, nota-se que a valorização das comunidades e (são comunidades e povos, e não comunidades dos povos) dos povos tradicionais pode estar atrelada à defesa dos seus direitos básicos e o combate ao preconceito. Deste Desse (o ENEM não penaliza o uso incorreto de pronomes demonstrativos) modo, faz-se necessário necessária ("necessária" concorda com o substantivo "criação", uma vez que este foi precedido pelo artigo feminino "a") a criação de políticas públicas pelo Estado brasileiro visando garantir os direitos prescritos na Constituição Federal, possibilitando a inclusão deste desse segmento na sociedade, valorizando-os valorizando-o (o pronome "-o" retoma "segmento", no singular). Tal ação pode ser feita mediante as seguintes providências: programas assistência básica, permitindo o acesso à educação e bens de consumo essenciais; a divulgação divulgação (mantenha o paralelismo) da cultura e história em escolas; e (nesse caso, o último ponto e vírgula deve ser sucedido pela conjunção aditiva "e") maior representatividade em instituições de poder por cotas. Sendo assim (conectivo repetido, cuidado), o sujeito incluso à sociedade pelos seus direitos, reduz direitos reduz (não use vírgula para separar o sujeito do predicado) o preconceito pela convivência com os demais, valorizando-os como iguais.

Peço desculpa pela análise desorganizada. Continue praticando para chegar cada vez mais perto do 1000 ;)
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Por ronaldjr
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#117746
@Felipe082, Caraca, Felipe! Muito obrigado pela correção!!! Quero sair do banco e passar em medicina. Muito obrigado mesmo por dedicar seu tempo!
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Por Felipe082
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#117755
Imagina! :D
Com esforço e persistência, a aprovação virá.
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