O autor brasileiro Barreto Lima em sua obra “O triste fim de Policarpo Quaresma”, constrói a figura principal em cima de um enredo ultranacionalista, o qual, busca a valorização dos preceitos de seu próprio país. No entanto, fora da história contada no livro, atualmente a população brasileira está completamente distante da cultura de nacionalidade extrema pregada por Policarpo Quaresma, visto que tal sociedade não se preocupa em valorizar seus primórdios e raízes, os quais estão embasados nos povos tradicionais brasileiros. Neste contexto, torna – se evidente a negligência estatal para com estes povos e a falta de conhecimento do conglomerado em relação a sua história.
Ademais, a partir do pressuposto acima é de extrema interesse ressaltar a importância de um Estado participativo no que se trata de questões políticas e socias, sendo assim o pensador Francês Jaques Rousseau afirma que, “ não há nada como a força do Estado para garantir a liberdade de seus membros”, a partir de tal analise, torna – se claro que o Estado brasileiro é o responsável por garantir a todos os povos tradicionais de seu país, segurança contra as intolerâncias da sociedade, para que este povo faça – se livre perante a expressão de sua cultura e passe a ser reconhecido pela Federação.
Segundo o filósofo grego Platão “a parte que ignoramos é muito maior do que tudo quanto sabemos”. Sob este viés, fica evidente a falta de conhecimento do conglomerado brasileiro para com a história de seus primórdios, apesar das inúmeras tentativas utilizadas principalmente em escolas atualmente para tentar reverter tal situação de descaso com os povos tradicionais. Contudo, percebe -se que não apenas estas comunidades são afetadas com a negação de reconhecimento dos cidadãos brasileiros, mas são prejudicados até mesmo aqueles que praticam o desdém, pois, adquirir fundamentos de diferentes culturas, costumes e saber respeita – lós é de extrema importância para que se implemente na sociedade em geral uma formação de excelência.
Portanto, é incontestável que o Brasil, a respeito de seus povos tradicionais, apresenta pendências as quais necessitam de uma resolução imediata. Logo, fica a cargo do Governo Federal em parceria com o ministério da Educação promover através de toda a rede de ensino brasileira, disciplinas que abordem os temas de diferentes tradições, costumes e culturas, para que desta forma a valorização de tais povos torne – se cada vez mais uma pauta discutida na sociedade. Afinal como afirma Arthur Lewis a educação nunca foi despesa, sempre foi investimento com retorno garantido.