Primeiramente, cabe analisar a visão da filósofa Hannah Arendt sobre "banalidade do mal", no qual ela diz que o mal não é visto como mal, pelos indivíduos, mas como uma ordem. Seguindo essa ótica, o regime capitalista prioriza a produção em massa, devido uma necessidade de faturamento, mediante isso há o impacto direto na mão de obra - que são os trabalhadores -, pois são obrigados a produzir incansavelmente. Porém, tal exploração é vista por eles como uma ordem e não como um problema, o qual exemplifica a visão de Arendt. Consequentemente, essa produção desenfreada causa um esgotamento profissional, na qual sucumbe com a saúde dos trabalhadores do país.
Ademais, vale ressaltar a deturpação vinda das mídias como um fator predominante no desafio da síndrome de Burnout. Isso ocorre pois os meios midiáticos, como as redes sociais, polarizam uma necessidade de "ser útil", essa corrente prega, de um modo equivocado, a busca por uma rotina produtiva, o qual incentiva e convence o público, que ser produtivo é realizar tudo de forma simultânea, criando, desse jeito, uma rotina árdua, na qual faz o indivíduo consumir, cada vez mais, tais conteúdos, buscando se igualar ao que vê e, assim, resulta num desgaste excedido. A título de exemplificação, o documentário "o dilema das redes" mostra que quanto mais o indivíduo busca certo assunto, como o eixo da produtividade, mais o algoritmo recomenda conteúdos relacionados a tal eixo. Seguindo esse viés, constata-se que o algoritmo controla o público, de forma a contribuir ao desgaste profissional e pessoal, o Burnout, pois, cada vez mais a busca pela produtividade deturpada, propagada nas redes sociais, é consumida pela população.
Assim, é mister que o Estado tome providência. Portanto, os órgãos responsáveis pelos direitos dos trabalhadores devem, por meio das fiscalizações nas empresas do país, se inteirar que os direitos dos funcionários vem sendo assegurado, a fim de evitar o esgotamento do proletariado. De forma conjunta, tal órgão, nas escolas, deve alertar os jovens sobre os algorítmos nas redes, assim como a polarização de conteúdos desregulados nas mídias, visando informar os jovens. Com isso, a população brasileira não chegará ao extremo esgotamento, como é mostrado por Orwell.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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