Na produção ficcional "Chiquititas", o orfanato raio de luz abriga meninas que ansiosamente esperam pela adoção, mas, a escassez de informação torna inevitável a ofuscação do problema. Nesse sentido, a carência de informações faz com que a adoção seja um desafio negligenciado. Com efeito para promover a promoção da cultura de e adoção no Brasil, há de se combater a omissão do estado e a desigualdade racial.

Diante desse cenário, a inércia do estado motiva a falta de adoção no Brasil. A atriz Giovanna Ewbank e seu marido Bruno Gagliasso, foram o caso mais famoso de adoção no Brasil, depois de um processo demorado, com muita burocracia - devido à origem africana da menina - eles adotaram a jovem Titi. Todavia, o desafio da prática de adoção é um problema que ainda se perpétua de forma negativa na sociedade brasileira, sobretudo, com falta de políticas públicas e debates sobre o assunto capazes de interromper a questão. Com isso, essa parcela da população se torna invisível perante a sociedade.

Ademais, a desigualdade racial é um fato que também ocorre na hora da adoção. Muitos casais tem preferências definidas na escolha de uma criança, que na maioria das vezes são brancas, sem deficiência (física ou intelectual) e de baixa idade. Sendo assim, crianças negras, com deficiência acabam sendo deixadas de lado, crescem e perdem direito à adoção. Por isso, enquanto a adoção for sinônimo de assunto silenciado, haverá crianças e jovens sem famílias no mundo.

Urge, portanto, que desafios que dificultam a estimulação da adoção seja mitigado. O ministério da família - responsável pelo bem estar das famílias - por meio de políticas públicas, devem criar campanhas e anúncios que será transmitido nas mídias sociais e televisivas, conscientizando a população sobre a adoção ( dano ênfase as crianças negras e deficientes) afim de promover a adoção no Brasil.