De acordo com o filósofo contratualista John Locke, existe um "contrato social" que deve ser exercido pelo Estado em relação ao cidadão. Configura-se como uma violação do "contrato social" a formação educacional de surdos no Brasil, uma vez que a união não cumpre sua função de garantir que a população desfrute de direitos indispensáveis como a educação. Diante dessa perspectiva, veem-se dois óbices, negligência estatal e lacuna educacional.
Em primeiro lugar, constata-se o desserviço estatal como uma das causas da formação educacional de surdos no País. Nesse contexto, o sociólogo Zygmunt Bauman, criou a expressão e "instituições zumbis" a qual diz respeito ao fato de que algumas instituições estão perdendo sua função social. Nessa ótica, tal teoria é constatada no contexto brasileiro, uma vez que o Poder Público negligencia a educação do surdos, o que acarreta na falta de desenvolvimento educacional. Dessa forma, devido a omissão governamental, a problemática é gravada no meio social.
Outrossim, a carência de uma educação adequada apresenta-se como outro desafio da diversidade. Segundo filósofo Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco a sociedade muda. Tal conceito abordado é materializado no País, haja vista que as instituições especiais para surdos não vem acompanhando o seu crescimento. Logo, tudo isso retrata o combate aos desafios para a formação de surdos no Brasil, já que a lacuna educacional contribui para a gravação do quadro.
Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil. Urge ao Ministério da Educação, promover e conscientizar, por meio de palestras educacionais, com o apoio das mídias - Instagram, Facebook, YouTube -, a fim de capacitar o cidadãos para que possam incluir o surdos no meio educacional.