Desde cedo, é notável a dificuldade que pessoas portadoras de deficiência auditiva têm em serem inclusos na sociedade. Um bom exemplo, é a falta de professores capacitados para fornecer o atendimento correto com deficientes auditivos, causando a exclusão. Além da negligência em relação à educação, o preconceito também reina quando se trata dessa questão, a falta de oportunidades e a dificuldade de entrar no mercado de trabalho mostra o preconceito impregnado em nossa sociedade.
No livro "Holocausto brasileiro" a autora denuncia a falta de empatia e atenção, a princípio, o livro aborda o assunto da doença mental, mostrando todos os horrores que aconteciam por trás das paredes do hospital psiquiátrico Colônia, porém podemos observar que não eram somente pessoas que necessitavam de tratamento psicológico que iam para o local, mas sim todas as pessoas consideradas "indesejadas" pela sociedade, incluindo deficientes. Com isso, conseguimos concluir que a sociedade ignora os problemas vivenciados dia a dia por surdos, incluindo órgãos poderosos como o governo, que poderia trazer para as escolas professores capacitados, e também impor a linguagem de sinais (libras) em empresas, facilitando assim a comunicação, trazendo melhor entendimento e novas oportunidades aos deficientes auditivos.