De acordo com o artigo 6 da Constituição Federal de 1988, que está em vigor até os dias atuais, a educação é um dos direitos sociais de todo e qualquer indivíduo. No entanto, apesar dos pontos positivos desse documento, no que se diz respeito aos desafios na implantação do ensino digital nota-se que os cidadãos brasileiros ainda enfrentam barreiras, prejudicando o desenvolvimento do país. Assim, cabe debater acerca do problema, seja no âmbito social, seja na esfera econômica.

Sob essa perspectiva, convém enfatizar que, no âmbito social, a desigualdade está entre as principais causas do revés. De acordo com um pesquisa feita pelo IBGE, o Brasil é o nono país mais desigual do mundo. Dessa forma, fica claro que, lamentavelmente, uma grande parcela da população não possui a renda necessária para arcar com os altos custos decorrentes do ensino digital e, obviamente, não é viável deixar indivíduos desprovidos do que é deles por direito, uma educação de qualidade.

Além disso, precisa-se analisar os prejuízos na esfera econômica. Esses consistem, em sua maioria, no enorme custo de implantação do modelo de ensino em questão em centros educacionais de todo território nacional. Visto que o governo não dá valor à educação, é duvidável que aceitem gastar tanto com a mesma, especialmente em áreas de baixa renda. Sob essa ótica, nota-se um desrespeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos, que garante uma educação igualitária para todos.

É evidente, portanto, que a implantação do ensino digital é um problema. Dessa maneira, faz-se necessário que a União de Estudantes Nacional, entidade de representação dos alunos no Brasil, exija uma educação justa por meio de projetos de leis que garantam tal coisa e com a finalidade de dar mesmas oportunidades para população de forma integral. Assim, a Constituição Federal estaria sendo seguida da forma correta.


(P.S.: Não sei fazer parágrafo nessa plataforma então separei os parágrafos dessa maneira.)