Diante do isolamento social vivenciado pela sociedade, a educação teve um processo
acelerado, que já estava em início de desenvolvimento. O ensino remoto chegou com uma
perspectiva de evolução das salas de aula de maneira pouco organizada pelo “enredo” da
situação ,mas com uma boa visão do aumento de usuários de internet no Brasil. Porém, a
maneira desorganizada de adaptação do próprio e a desigualdade social, que desfavorecem boa
parte dos alunos, são desafios encontrados na educação a distância.
Primeiramente, destaca-se que, no início da pandemia do novo coronavírus, junto ao
isolamento social, o sistema educacional buscou através do implemento de educação online,
meios para prosseguir os processos educacionais. Entretanto, não houve uma adaptação
coerente com o momento, diante disso, não aconteceu uma “revolução” na aprendizagem, mas
uma transferência de conhecimentos entre educadores e alunos, natural do ensino presencial,
pois não se encaixa no sistema a distância.

Além disso cabe ressaltar o papel da desigualdade social, sobretudo, no desfavorecimento de
recursos tecnológicos, necessários para uma boa educação no momento, para crianças e
adolescentes na classe econômica baixa. É impugnante que em plena situação de preocupação
mundial, os efeitos de um mundo globalizado ainda não sejam para todos.

Dessa forma, o 1° Artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos “todos os seres
humanos nascem livres e iguais em dignidade e em respeito”, não está sendo atendido. Seria
necessário então, para se alcançar adaptação no ensino remoto, que as escolas em participação
dos alunos, discutam e planejem aulas que habituasse o desenvolvimento da aprendizagem,
assim como, o governo através do dinheiro distribuído para o ensino presencial, fornecer
recursos tecnológicos básicos para classe econômica baixa, para assim ter boas perspectivas da
educação a distância.