Embora o artigo 1° da Declaração Universal dos Diretos Humanos assegure que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, percebe-se que, na atual realidade brasileira, não há ação efetiva dessa diretriz, principalmente no que diz respeito à educação a distância. Nesse sentido, é lícito afirmar que essa problemática ocorre devido à desigualdade social vivida por uma parta de parcela social, bem como à negligência do estado em promovê-la.
Sob esse viés, vale destacar de início as desigualdades sociais como impulsionador desse impasse. Posto isso, segundo Eduardo Marinho, escritor, ativista e filósofo brasileiro, não há competição onde há desigualdade. Há covardia. A partir disso, é inegável que a educação a distância ainda torna-se inacessível para muitos brasileiros, uma vez que os mesmos se encontram em condições pouco favoráveis para poderem desfrutar de aulas remotas, pois não dispõe de recursos como internet ou aparelhos eletrônicos de acesso. Desse modo, fica evidente a desigualdade que muitas pessoas enfrentam para poderem aderir à esse método.
Ademais, vale ressaltar a negligência governamental como agente perpetuador. De acordo com Confúcio, pensador e filósofo chinês, não são as ervas más que afogam a boa semente, e sim a negligência do lavrador. Nesse sentido, a falta de ação do governo e os demais órgão políticos em promover a acessibilidade desse meio para a população desprovida de recursos, no quesito de investimentos para a potencialização do mesmo, segrega áreas rurais e periféricas, nas quais grande parte das pessoas não têm meios de comunicação. Assim, constata-se a falta o mínimo esforço dos órgãos de maior supremacia, na tentativa de maximizar esse método de ensino.
Portanto, verifica-se a necessidade de ações para mudar esse cenário. E para isso, é necessário que o Ministério da Educação juntamente com o Poder legislativo, criarem por meio de um programa nacional de inserção educacional, criar um projeto de implantação de torres de internet em áreas rurais e periféricas, com intuito de levar os meios de educação a distância para pessoas que não possuem acesso. E também, distribuir aparelhos eletrônicos como notebooks e tablets, para os mesmos indivíduos, a fim de levar o chamado EAD para elas. Logo, tais ações contribuem para a potencialização do meio educacional nas sociedades brasileira.