O sociólogo Hebert José exortou que a cultura é a principal capacitadora para uma mudança no país. De fato, sua crítica é verificada na questão da preservação do patrimônio cultural, que são muitas vezes, desafiadoras. Nesse sentido, observa-se um grande problema, que tem como causas o silenciamento e a carência de estrutura governamental.
Dessa forma, em primeira análise, a falta de debate é um desafio presente na problemática. Djamila Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Porém, há um silenciamento instaurado na questão da preservação de patrimônios, visto que pouco se fala nas mídias de massa, gerando assim a desinformação da maioria dos brasileiros sobre o tema. Logo, urge tirar essa situação da invisibilidade e atuar sobre ela, como defende a pensadora.
Ademais, a falta de investimentos do governo é um entrave no que tange ao problema. Para Hannah Arendt, a essência do direito humano é o direito a ter direitos. Tal constatação é nítida nos desafios presentes na preservação do patrimônio cultural, uma vez que a falta de investimentos impossibilita uma segurança reforçada nas maiorias dos patrimônios brasileiros. Assim, suprir essa carência de estrutura governamental é urgente.
Portanto, é indispensável intervir sobre o problema. Para isso, o Poder Público deve investir em informação sobre preservação do patrimônio cultural brasileiro, a fim de reverter a falta de investimentos do governo. Tal ação pode ser divulgada nas mídias de massas e nas escolas, para que a população tome conhecimento. Paralelamente é preciso intervir sobre o silenciamento presente no problema.