Após a revolução técnico-científico-informacional um mundo globalizado começou a despontar. Atualmente temos como uma das consequências desse fenômeno o ensino a distância que se destaca por possuir alta flexibilidade de horários e valores baixos em comparativo à modalidade presencial. Contudo, ainda existem muitas barreiras que impedem muitos estudantes de diversas faixas etárias a ingressarem no EAD, entre eles podemos citar a dificuldade em se adaptar com a falta do instrutor presencialmente e a analfabetização digital.
O ensino fundamental e médio gratuito é um direito de todo cidadão Brasileiro e seu certificado é necessario para adentrar na graduação. No entanto, a escola não nos prepara para lidar com o EAD, afinal os jovens que terminam o ensino médio estudam em torno de 15 anos somente presencialmente, obviamente quando se torna necessário migrar para o ensino online muitos alunos sofrem para fazer essa transição e por fim não aprendem integralmente ou desistem de dar continuidade aos estudos.
Para além dos adolescentes que estão saindo da escola para a faculdade, inumeros adultos estão buscando especializações para se manter no mercado de trabalho. Porém, muitos já se tornaram analfabetos digitais, portanto não conseguirão se adaptar ao estudo online e não possuem auxilio para lidar com as inúmeras ferramentas que a internet pode oferecer.
Infere-se então que ainda há entraves para garantir o acesso ao ensino a distância. Dessa forma, o Brasil poderia possuir mais profissionais de nivel superior se o governo no papel do ministério da educação renovasse o ensino médio fazendo com que o mesmo também preparasse os alunos para o EAD com algumas aulas e atividades online. Assim como, para facilitar o ingresso de adultos desatualizados no estudo online as escolas poderiam oferecer cursos sobre alfabetização digital de forma a tornar viável que essas pessoas possam crescer no mercado de trabalho.