Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Conquanto, os desafios enfrentados pela sociedade devido a deficiência da alfabetização digital impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.
Precipuamente, é fulcral pontuar que o analfabetismo digital deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, grande parte da população não tem acesso a aparelhos eletrônicos e muito menos acesso a internet. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, é fundamental apontar as desigualdades sociais, como impulsionador desse problema no Brasil. Segundo o (IBGE) existe cerca de 11 milhões de analfabetos funcionais. Aqueles que embora saiba escrever o nome, não sabem ler ou escrever. No entanto, 170 milhões de brasileiros não tem acesso a internet de acordo com o (Todos pela Educação) Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Estado, por intermédio do Ministério da Educação, deve-se ampliar o acesso a novas tecnologias nas escolas, por meio de redistribuição de verbas para aquisição de computadores a fim de tornar o acesso livre para a comunidade a partir das escolas . Assim, se consolidará uma sociedade mais igualitária, onde o Estado desempenha corretamente seu papel de garantir o bem-estar da população, tal como afirma Thomas Hobbes.