Diante dessa linha de pensamento, o poder público é quem melhor pode combater o Aedes Aegypti, uma vez que ele possui verba, influência e nítido dever de promover isso. Contudo, essa necessidade, que é mostrada em “Temporada”, parece uma utopia, já que os casos de dengue são problemáticas cotidianas nos hospitais públicos e privados. Nessa perspectiva, ao desprezar essa conturbação, o Estado fere a Constituição Federal de 1988 - conjuntura de leis de maior hierarquia do país -, porque ela prevê saúde para todos os cidadãos da nação, logo, se muitos adoecem, e morrem, em razão desse vírus, a culpa é, portanto, do governo.
Ademais, outro dificultador para o controle do Aedes Aegypti é o sistema educacional. De acordo com a Organização Mundial Da Saúde (OMS), existem medidas de prevenção que os indivíduos podem fazer sozinhos, em suas próprias residências, tais como tampar caixas de água e cuidar de vasos de plantas. Todavia, os cidadãos só realizarão essas ações se tiverem instrução, sobretudo das escolas, ora, segundo Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Porém, essas recomendações da OMS são pouco passadas nas escolas, principalmente nas públicas e, com isso, a afirmação do filósofo não se concretiza - e, então, o Aedes Aegypti continua a circular nas casas.
Por fim, diante das análises, urge que o Ministério da Saúde inicie um projeto chamado “Dengue Terá Fim”, em que, por meio do remanejamento de impostos, mais agentes, como a mulher de “Temporada”, sejam contratados. Esses, fiscalizarão mais casas e anotarão os locais onde os moradores não quiserem atender as medidas, a fim de que isso seja cobrado no futuro. Na mesma perspectiva, o Ministério da Educação, através da reformulação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) - diretriz que orienta as disciplinas básicas do país -, deverá criar uma matéria, na área de ciências, exclusiva sobre o transmissor da dengue. Tanto as aulas, como as visitas aos lares, deverão ter atividades lúdicas para que o aprendizado dos cidadãos fique mais fácil. Desse modo, através dessas iniciativas, o Aedes Aegypti poderá caminhar para uma extinção no Brasil.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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