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Por Mikellybrito
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Promulgada em 1988, a Constituição Federal prevê, em seu artigo 6.º, o direito à cultura como inerente a todos os brasileiros. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase quando se observa a necessidade de expor a democratização do acesso ao cinema no Brasil. Essa situação é fruto tanto da ausência de medidas governamentais quanto da desigualdade social, fatos que dificultam a generalização desse direito. Nessa perspectiva, faz-se imperiosa a observação desses aspectos.

Sob esse viés, deve-se ressaltar a baixa atuação do governo nos investimentos em exibições públicas e gratuitas de filmes. Nesse sentido, a presidência impossibilita o acesso ao cinema a população mais carente que não possuem condições de pagar o ingresso. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o lazer, o que infelizmente é evidente no país.

Ademais, é fundamental apontar a intensificação da elitização dos ambientes de entretenimentos como o impulsionador do problema. Na obra "A Banalidade do mal", a teórica Hannah Arendt reflete sobre o resultado do processo de massificação da sociedade, o qual formou indivíduos incapazes de realizar julgamentos morais, tornando-se alienados e aceitando situações sem questionar. Essa afirmação, analisada pela pesquisadora, simboliza claramente o comportamento da sociedade perante a exclusão social, já que é justamente a habitualidade frente às questões que agrava o corpo social brasileiro.

Depreende-se, portanto, a necessidade de providenciar ações para conter o avanço da problemática na sociedade. Para isso, é imprescindível que o Poder Público promova projetos de inclusão social ao cinema, disponibilizando ingressos com preços acessíveis, além de investimentos em infraestrutura para que seja possível a exibição de filmes na sala de aula com o intuito de despertar o interesse do aluno pela cultura - após colocados em prática, todo a população terá aquisições dos mesmos benefícios-. Assim, tornar-se-á possível a construção de uma sociedade mais justa, em que o Estado cumpra seu "contrato social" bem como alega John Locke.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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