A constituição Federal através do seu artigo 6°, prevê o direito ao Lazer como inerente a todo cidadão Brasileiro, Porém, tal direito não se expressa quando se observa que não ocorre um acesso democrático ao Cinema no Brasil, desse modo, torna dificultoso a universalização desse direito tão importante, a análise dos fatores que favorece esse quadro mostra-se necessário.
Primeiramente deve-se observar a ausência de medidas do governo para combater esse não acesso democrático ao Cinema. Nesse sentido, um fator é perceptível: Grande parte dos cinemas concentra-se em áreas de maior poder econômico, como Shoppings, dificultando o acesso aos cidadões quem moram nas periférias e interior do país, cuja desigualde concentrária de cinemas se dá por falta de incentivos governamentais, segundo as ideias do filósofo John Locke, isso configura-se como uma violação do "contrato social" já que o Estado não cumpre sua função de garantir ao cidadão o acesso a direitos indispensáveis, como o acesso a o Lazer, sendo infelizmente evidente no país.
Ademais, é importante apontar o alto gasto econômico para ir ao cinema como impulsionador desse problema no Brasil. Segundo matéria do jornal O Povo os ingressos custam em média 34 reais, com valores próximos em outras capitais. Diante de tal exposto fica perceptível que fica inviável a uma familia de baixo patamar econômico frequentar o cinema.
Depreende-se ,portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o governo, através de parceria público-privada busque ações inclusivas, financeiras e logísticas, tornando acessível o cinema nas regiões mais desfavorecidas, assim cumprindo o "contrato social" de direito a população, tal como afirma John Locke.