"O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles". Afirma a filósofa Francesa, Simone Beauvoir, essa afirmação pode facilmente ser aplicada a democratização do acesso ao cinema no Brasil. Já que, está cada vez mais, "restrito", pois, não são todos que têm acesso ao mesmo e essa situação não é visto com muita importância perante a sociedade. Sendo menos de 50% da população brasileira que conseguem ter esse "laser" regulamente. Em virtude disso será que ambas as classes sociais, não deveriam ter a mesma acessibilidade que a minoria?
Primeiramente, esse problema se encontra nas classes menos favorecidas da sociedade, que no caso, são os da classe trabalhista, os dependentes de um salário mínimo, para alimentar a si próprio e sua família. Sendo que o sistema, deveria ser mais igualitário nesse "laser", independente da classe social, ou seja, todos, independente do salário que recebe, ter a mesma acessibilidade que poucos têm.
Além disso, existe outro ponto a ser discutido, além do custo nada baixo no ingresso, também tem a compra de lanches e bebidas, que na maioria das vezes, ultrapassar até mesmo o valor cobrado no ingresso. Muitos não tem o costume de frequenta o cinema por conta disto, um bom exemplo é um pai de família com três filhos, que recebe um salário mínimo, como ele, fora a responsabilidade de pagar boletos, ou até mesmo o aluguel de sua casa, vai conseguir ter esse "laser" com seus filhos.
É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas de modo a facilitar a democratização do acesso ao cinema no Brasil. Posto isso, o Ministério da Cultura, deve então, através de um amplo debate entre Estado, lançar um plano nacional de democratização ao cinema no país. Para assim boa parte da população consiga ter o mesmo acesso que a minoria, assim usufruir do universo dos filmes.