No cenário pândemico atual, encontra-se em pauta a quebra de patentes de vacinas contra a COVID-19, ou seja, países têm debatido sobre a obtenção de licenças não voluntárias por mais de uma empresa para produção do mesmo farmáco. Nesse sentido, há grande divergência de opiniões entre os países em razão das consequências desse tipo de produção.
É relevante abordar que esse rompimento resultaria numa produção em massa mais acelerada. Naturalmente, suprindo a demanda da população e suprindo a escassez de antivírus no Brasil e em outros países que ficaram desfavorecido na distribuição das doses, principalmente os mais pobres. O que ocasionaria o adiantamento do processo de imunização de todas as faixa etárias e o fim da pandemia. Os Estados Unidos e a China são alguns dos países que se declaram a favor desse plano.
Paralelo a isso, esse atalho pode prejudicar os pacientes a longo prazo. Visto que, assim como os remédios, vacinas produzidas dessa forma podem não seguir o mesmo padrão de qualidade. Ademais, essa manobra desestimularia o investimento em inovações na saúde e desencorajaria os fabricantes a fazerem ensaios clínicos em países que não honram esssas patentes, esse é um prejuízo as pessoas que perdem a oportunidade de receber o tratamento e também uma perda para as economias locais.
Evidencia-se, portanto, que a opção mais coerente é um acordo de licenciamento voluntário, quando os detentores de patentes fazem parcerias com outras empresas partilhando conhecimentos sobre como fazer o medicamento em questão com segurança. Dessa forma, urge que os países assolados pelo vírus entrem em consenso para que toda a população tenha acesso aos antivíru que foram desenvolvidos e a humanidade possa superar esse empasse, pois apesar de todas as perdas que já foram ocasionadas ainda há esperança e todo têm o direito de ter acesso a ela.