É de conhecimento geral que o sistema educacional europeu, quando comparado com o brasileiro, possui uma grande vantagem. Essa distorção na eficiência das escolas brasileiras vem da limitação criativa a que os professores são submetidos em seus métodos educacionais e na falta de representatividade nas escolas.
De acordo com Albert Einsten "a criatividade é a inteligência se divertindo". Sob esse pensamento é possível entender que a eficácia nas escolas é fortemente influenciada pela criatividade - ou pela falta dela - uma vez que os alunos são inseridos em sistemas arcaicos, apenas armazenando conhecimento e sem o estimulo ao raciocínio questionador. Os professores dominados pelas metodologias convencionais de ensino acabam não fornecendo uma base criativa aos seus alunos, que tendem à uma aprendizagem passiva e submissa.
Outrossim, a "representatividade é vital", segundo a poetiza Rupi Kaur. A poetiza se refere à uma borboleta que tenta ser uma mariposa por estar rodeada delas. Além da poesia, nota-se que o rendimento escolar é impactado pelo lapso de representatividade no âmbito educativo, por não ser ativamente exercida por educadores e profissionais na área e pela falta de espaço para discutir esse assunto. Desse modo, a eficiência escolar não recebe o devido cuidado, o que acaba dificultando o seu progresso.
Logo, medidas são necessárias para melhorar a eficácia escolar no Brasil. Cabe ao governo e às escolas oferecerem oficinas criativas em semanas culturais nas escolas, para o desenvolvimento de métodos mais criativos e estimulantes para o aprendizado dos alunos. Oficinas com atividades práticas, jogos e brincadeiras, sobretudo, com palestras e espaços para conversas sobre representatividade, dando chance para o imaginário infantil se ver em todas as possibilidades. Talvez, sob essas maneiras, a eficiência escolar encontre espaço na realidade brasileira.