Quando pensamos em tecnologia, uma série de coisas é suscitada em nossa mente, softwares, redes sociais, acesso rápido a informação e etc. O fato é que, ela já faz parte do nosso cotidiano: no trabalho, nas aulas, no entretenimento. O que culmina no fato de crermos que é uma ferramenta essência e que nos ajuda nas mais diversas áreas de nossa vida.
O uso das redes sociais, por exemplo, é algo quase que indispensável, para uma boa parcela da população, o tempo inteiro estamos conectados, curtindo, compartilhando, comentando e assim expondo ao mundo nossas vidas, em segundos as informações alcançam a milhares. No entanto, não houve uma educação tecnológica que nos preparasse para lidar com toda essa visibilidade e rapidez na disseminação de informações, surgindo assim alguns problemas, como a cultura do cancelamento.
Inicialmente o propósito, era algo mais útil a sociedade, como, por exemplo, a exposição de empresas, políticos, famosos, quando faziam a má utilização de seus espaços ou imagens para propagar ideias e/ou valores não compatíveis com o respeito ao outro. No entanto, através das redes sociais, houve a popularização dessa cultura de cancelamento, que hoje é algumas vezes utilizada de forma abusiva, induzindo milhares de pessoas a boicotarem e incitarem ainda mais o ódio, sobre quem é cancelado, trazendo assim não apenas danos materiais, mas também psicológicos e não dando ao cancelado o direito de defesa.
Dessa maneira, é importante que, as pessoas tenham consciência do que fazem e saibam utilizar as tecnologias, as redes sociais de forma cooperativa. A cultura do cancelamento tem sido banalizada e feita com qualquer um e a qualquer hora, mas é necessário repensarmos sobre seu verdadeiro propósito e sobre os possíveis danos que podem ser causados.