Surgindo recentemente como ícone da geração Z, a cantora norte-americana Billie Eilish construiu boa parte de sua carreira estrondosa através de composições que falam sobre saúde mental, fenômeno que antes não ocorria à alguns anos, explicitando a necessidade do jovem de ser ouvido sobre sua psique.

Mormente, é necessário problematizar a postura parental com relação ao psicológico dos filhos. Baseando-se na visão retrógrada de família nuclear, onde "casa, comida e roupa lavada" são os únicos requisitos necessários para garantir a felicidade, muitos genitores ignoram possíveis transtornos, como a ansiedade, por julgá-los como pueris.

Uma outra questão urgente é a de democratização do conhecimento sobre a ansiedade, uma vez que seus sintomas e crises estão presentes não só naqueles aos quais ela afeta, mas também no cotidiano de todo o brasileiro, já que a ansiedade não patológica faz parte do cotidiano humano.

Num âmbito interpessoal, conhecer a doença representa um combate coletivo, já que quaisquer preconceitos ou despreparos são descartados.

Com base nos argumentos supracitados, são necessários medidas tanto de teor paleativo, quanto de longo prazo, partindo do governo federal, é enorme a demanda por campanhas de educação e conscientização à respeito da ansiedade como enfermidade, não só para os adolecentes, mas também para seus responsáveis. Como medida crônica, é preciso, por parte do ministério da educação, a reestruturação do ensino médio, com a finalidade de incluir matérias de saúde mental no currículo dos jovens.