Sob essa perspectiva, vale destacar a ideia de Aristóteles que afirmou que o objetivo principal da política é garantira felicidade dos cidadãos. Porém, percebe-se que essa tese do filósofo não se aplica ao mérito das doenças mentais em solo brasileiro, porquanto o Estado não promove ações para democratizar o acesso à uma boa saúde mental, haja vista que a carência de informações, faz com que o infortúnio ainda percorra na coletividade. Assim, sem o comprometimento do poder estatal em aplicar políticas públicas para solucionar o revés, é notório que a ideia de bem-estar, do qual defende o pensador, não se materializa no país e, por isso, a resolução do cenário é praticamente utópica.
Outrossim, o fato da atenção com a saúde mental não ser amplamente debatida, na sociedade, faz com que sua nocividade perpetue e não seja reconhecido como um fator importante. Nesse sentido, a cronista brasileira, Martha Medeiros, afirmou que o homem apenas silencia aquilo que ele não quer que venha à tona e, esse argumento, demonstra intimidade com a temática, já que as pessoas não compreendem que ausência de transtornos psicológicos tem impactos positivos na sociedade, aliviando o complexo público de saúde e melhorando a produtividade econômica, justamente, pelo fato do assunto não ter destaque no sistema de ensino, nos meios de comunicação e nos programas sociais de governo. Desse modo, é indubitável que o silenciamento social, apresentado pela autora, corrobora a permanência do problema, explicitando que essa é uma das causas infestas do óbice.
Logo, uma intervenção faz-se necessário e, para isso, compete ao Poder Executivo, órgão administrador dos interesses públicos e governador da nação, por meio dos trâmites legais, realizar políticas públicas, como o acesso, ainda mais claro, de informações sobre transtornos psicológicos, para garantir o aumento de conhecimento sobre o assunto, com o fito de minimizar os graves consequências decorrentes da situação. Além disso, o Ministério da Educação, pode, por intermédio das escolas, promover palestras e oficinas de debates sobre o tópico, inclusive extraclasse, que eduquem as pessoas quanto os benefícios de uma vida sem uma doença psicológica oferece em suas vidas. Somente assim, os feitos da Revolução Industrial poderão ser efetivamente vivenciados por todos.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada