A Constituição Federal de 1988, no artigo 205, assegura que a educação é direito de todos, sendo dever do Estado e da família. Entretanto, essa lei se mostrou falha, porque atualmente nem todos têm oportunidade à uma educação de qualidade e ao ensino superior. Nesse viés, a Lei das cotas democratiza o acesso à faculdade e ajuda na diminuição da desigualdade no país.

A priori, a democratização do ensino no Brasil ainda é um problema. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) 35% dos jovens fazem faculdade são brancos, enquanto 19% são pretos. Consequentemente, a implementação de cotas é ainda mais importante para o aumento da classe oprimida como grandes profissionais.

Além disso, é indubitável que a desigualdade social é um problema. Desde 1888, com a promulgação da Lei Áurea, que assegurou a libertação dos escravos, a luta para alcançar uma melhor qualidade de vida e uma posição melhor na sociedade é vigente, visto que, a ideia de marginalização dessa parte da sociedade, persiste até os dias atuais. Dessa forma, as cotas raciais são uma maneira de incluir que a classe oprimida há séculos, consiga alcançar melhores condições.

Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas. O Ministério da educação juntamente com a Escola deve promover palestras e debates sobre as cotas raciais e porquê elas continuam persistindo na sociedade, assim como incluir tópicos como o racismo no Brasil atual, para que os indivíduos consigam de informar sobre esse tema e diminuir seu preconceito acerca dos costistas. Outrossim, é importante que o Estado intensifique e coloque em prática leis que favorecem a igualdade social, como exemplo contenção dos salários executivos e a igualdade econômica entre todos os gêneros.