Nesse sentido, é necessário compreender que a falta de políticas públicas assertivas auxilia no agravamento da situação. Isso acontece porque, devido a traços historicamente pertinentes quanto as doenças mentais e a banalização desse assunto, aqueles, responsáveis em teoria por oferecer uma ajuda, como, por exemplo, o Estado, acaba por apenas levar adiante uma prática de exclusão. Devido a isso, em decorrência do mantimento do patrimonialismo (teoria estudada por Lilia Schwarz), “o desenvolvimento social depende de instituições as quais estão corrompidas na qual não conduzem o Estado para a sociedade, mas apenas para o seu bem próprio.”. Dessa forma, a existência de outras “colônias”, assim como em Barbacena, ainda continua a ser reproduzidas já que, mesmo que existam hospitais psiquiátricos, não é garantido que estes de fato atuem com efetividade e não sejam apenas para mascarar uma ação do Estado sobre a situação.
Além disso, o resultante dessa ação é manter um descontentamento, desesperança e a falta de uma qualidade de vida quanto as pessoas que tenham alguma doença mental. Tal fato ocorre porque, com o surgimento de um sentimento de melancolia coletiva (teoria estudada pela arquiteta Ermínia Maricato), sendo este resultado da condução das instituições sob o viés social bem como a falta de espaços adequados para gerir as necessidades da população que carece de certas necessidades, “surge um sentimento de descrença quanto o Estado”. Nessa perspectiva, como resultado dessa desconfiança, é resultante o mantimento não apenas da desigualdade no Brasil, no qual ocupa a 10. ° posição, mas também as marcas que refletem no psicológico e na vida dos indivíduos que carreguem consigo tais cicatrizes onde resultam no agravamento da desaprovação da sociedade sobre os grupos marginalizados. Desse modo, ainda é persistente a reprodução de outras Barbacenas na qual não é propagada em um hospital, mas sim em qualquer edifício.
Portanto, nota-se que a persistência de um estigma quanto os que tenham alguma doença mental é um problema e deve ser combatido. Para isso, é fundamental que o ministério da saúde mobilize as secretarias estaduais e as municipais para criar uma ação conjunta em prol do país, pois a união entre as esferas de poder é importante para a reestruturação de uma sociedade mais humanizada. Tal ação ocorrerá por meio de uma “Campanha Nacional de Combate a não humanização das doenças mentais” a fim de evitar o mantimento das marcas.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada