A subjugação da mulher pelo homem é uma violência antiga e, ainda hoje combatida. Essa violência não permanece apenas no âmbito político, mas também se estende ao social, legitimando agressões físicas, psicologicas e morais. Sua persistência se deriva da falta de intervenção educacional sobre o tema e a impunidade para casos de crimes contra o gênero.

O machismo é o pensamento que leva a crer que o homem tem poder sobre a mulher e, mediante a isto, muitos invadem o espaço delas para impor suas vontades. Isso ocorre devido a falta de abordagem dessa pauta, seja nas instituições de ensino ou no ambiente familiar. Tal superioridade que o homem acredita ter, traz prejuízos individuais para a mulher, como: assédio, menosprezo do feminino, violências, feminicídio e outros.

Ademais, é importante ressaltar que, embora as mulheres tenham tido muitas conquistas ao longo da história, sua luta continua até hoje. O Brasil teve um aumento de 7,3% nos casos de feminicídio em 2019 em comparação com 2018, aponta levantamento feito pelo G1 com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. A cada duas horas uma mulher é morta vítima de violência contra o gênero.

Por conseguinte, é imprescindível que a família e a escola, agindo em parceria, comecem a desfazer essa mentalidade machista e patriarcal que considera a mulher um objeto público. Além disso, as leis que punem os casos de crime contra o gênero devem ser estreitadas, tornando-se mais específicas e mais colocadas em prática. Por fim, é importante que os graves casos de assédio deixem de ser acobertados pela mídia, o que colabora pra invisibilidade da mulher, tornando-a sempre uma refém, de mãos e pés atados.