O artigo 6 da Constituição federal de 1988, assegura direitos como a educação, a saúde, o trabalho e a segurança. Norma essa que não é exercida no meio social, tendo em vista as consequências da pandemia na população do país. Tal problemática, advêm, em parte, do medo provocado pela disseminação de "Fake News" acerca da vacinação e também pela negligência do estado com as vítimas da doença.
A educação ocupa a nona posição na economia mundial, logo, seria racional crer que o Brasil possui um sistema de ensino eficiente. Entretanto, a realidade é o oposto e o resultado disso é claramente refletido na crença da sociedade em notícias mentirosas. De acordo com o IBGE, 28,2% da população não tem acesso à educação, desta forma, não desenvolvendo senso crítico.
Faz-se mister, ainda, salientar o descaso governamental com os doentes como impulsionador do problema. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da chamada "modernidade líquida" vivída no séc. XXI.
Evidencia-se, portanto, que medidas são necessárias para diminuir o impacto das consequências causadas pela pandemia no Brasil. O Ministério da Educação deve promover a realização de campanhas através de mídias sociais visando, assim, criar uma nação mais crítica e também mais empática.