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Por Anna1
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Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), todas as crianças e adolescentes têm direito ao cuidado e à proteção do Estado e da família. No entanto, no cenário brasileiro atual, isso não é de fato colocado em prática, uma vez que a erotização infantil ainda se faz presente na sociedade. Logo, fatores como a objetificação do corpo feminino e o reforço a cultura do estupro, configuram-se, respectivamente, como uma causa e uma consequência desse grave problema.

De início, vale ressaltar a objetificação do corpo feminino como causadora da problemática. Prova disso, o patriarcado é um sistema que perdurou durante muitos anos na sociedade brasileira. Nesse sistema, as mulheres eram vistas como seres inferiores aos homens, logo passíveis de objetificação e abusos constantes desde a infância. À vista disso, nota-se que resquícios desse patriarcalismo ainda são vistos no Brasil atual, dado que muitos indivíduos ainda têm a ideia doentia de que o corpo infantil, sobretudo o das meninas, é algo erótico, o que dá influência aos ensinamentos do que as garotas devem e não devem fazer, por exemplo “não poder sentar com as pernas abertas”. Desse modo, a persistência desse cenário conflitante corrobora o impasse.

Outrossim, cabe analisar o reforço a cultura do estupro como consequência desse problema. Durante o período escravista brasileiro, era considerado comum negras escravas e mulheres indígenas terem seus corpos violados por homens brancos. Nessa perspectiva, a ideia de que o corpo feminino é passível de violações e erotizações, ainda é naturalizada na sociedade atual, configurando-se como uma cultura do estupro, na qual a sociedade, na maioria das vezes, busca um meio de culpar a vítima. Assim, propagar a erotização infantil só reforça cada vez mais essa cultura machista e misógina.

Portanto, medidas são necessárias para amenizar o impasse. Para tal, cabe ao Ministério da Educação, juntamente ao Ministério da Saúde, criar, por meio do auxílio de profissionais qualificados, o projeto “Meu corpo, minhas regras”. Esse projeto deverá realizar palestras e rodas de conversa críticas nas escolas, de modo a ensinar e educar os jovens quanto à erotização do corpo infantil, desenraizando a cultura do estupro desde a infância para que, no futuro, tais ações não mais ocorram. Dessa maneira, um passo colossal será dado rumo ao progresso e o ECA será devidamente aplicado.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

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