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Por claysse
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Iniciada em 2014, a Campanha Setembro Amarelo é um projeto da ABP - Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o Conselho Federal de Medicina - CFM. Cerca de 12 mil casos de suicídio são registrados anualmente no Brasil e mais de 1 milhão pelo mundo. É uma realidade cada vez mais frequente, especialmente entre os jovens, onde cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados à transtornos mentais, como depressão, transtorno bipolar e uso abusivo de substâncias.

A Campanha Setembro Amarelo surgiu com o objetivo de prevenir e reduzir esses números alarmantes. Em 2016, o projeto ganhou espaços importantes na imprensa e fechou parcerias. Já em 2017, a ABP e o CFM criaram diretrizes para participação e divulgação do Setembro Amarelo. Essas diretrizes servem para orientar a sociedade sobre a participação na Campanha, como utilizar corretamente os materiais de utilidade pública produzidos a fim de incentivar o projeto em cada região do país. As diretrizes são destinadas à pessoas físicas, empresas e demais parceiros que queiram ajuntar-se a ABP e ao CFM na diminuição dessa marca deixada pelos números crescentes de casos.

Dados mostram que 50 a 60% das pessoas que cometeram suicídio nunca se consultaram com um profissional de saúde mental durante sua vida. Muitas vezes o preconceito é quem impede o acesso dessas pessoas à esses profissionais, pois ainda existe uma espécie de paradigma que associa psicólogos, psiquiatras e terapeutas à cuidadores de pessoas "loucas" ou, simplesmente, uma certa pressão de que esse acompanhamento não obterá resultados.

O reconhecimento dos fatores de risco e de proteção são fundamentais para poder ajudar, além de saber identificar os sinais de alguém que pode estar desenvolvendo problemas mentais que possam levar ao suicídio. Ao perceber qualquer sinal, procurar ajuda pode fazer toda diferença. Existem algumas organizações que trabalham oferecendo serviços psiquiátricos gratuitos e acessíveis, como por exemplo, o CVV (Como Vai Você?). O CVV é uma das ONGS mais antigas do país. Fundada em 1962, em São Paulo, atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio através do telefone 188 e também por chat, e-mail e pessoalmente. A ONG oferece serviço voluntário e gratuito 24 horas por dia, 365 dias por ano, de forma sigilosa. Após a implantação do telefone 188, por meio de acordo com o Ministério da Saúde que garantiu gratuidade da tarifa telefônica, foram registrados por volta de 3 milhões de atendimentos por ano.

As razões podem ser diferentes, porém muito mais pessoas do que se imagina já pensou em suicídio. Num estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, já pensaram em dar fim à sua vida, e desses, 4,8% elaboraram planos para isso. Em muitos casos é possível evitar que isso se torne realidade. A primeira forma preventiva é a educação. O compartilhamento de informações possibilita que as pessoas tenham acesso aos recursos de prevenção. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas no Brasil. Temos então um desafio: falar com responsabilidade, de forma adequada e alinhada como recomendam os especialistas em saúde, para que o objetivo de prevenção seja realmente eficaz. Qualquer sinal de isolamento, mudanças de comportamento e hábitos, perda de interesse por atividades que gostava, descuido consigo mesmo, queda de desempenho no trabalho e estudos, alterações no sono e apetite e uso de falas como "quero morrer" ou "preferia sumir", por exemplo, podem indicar sinal de ajuda e essa ajuda pode vir de um amigo, parente, professor ou qualquer pessoa próxima. Prevenir é o caminho.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

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Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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