Consoante a "Baby do Brasil" em sua música "Curumim chama cunhatã que eu vou contar", afirma: " todo dia era dia de índio mas hoje ele só tem o 19 de Abril". De maneira análoga, infelizmente no Brasil atual a cultura indígena é desvalorizada e seus direitos negligenciados. Nesse contexto, nota-se um degradante problema em torno da demarcação de terras indígenas,sendo acentuado pela carência de representação e pela omissão estatal.
Nesse cenário, primeiramente, faz-se necessário refletir acerca da ausência de representatividade indígena no Brasil. Para poeta Rupi Kaour " a representatividade é vital". Porém,há um inadmissível hiato na representação de indígenas, visto que a cultura do índio não É valorizado na mídia nas escolas e associa-se a uma cultura folclórica e desprezada O que é inaceitável que perdure. Assim é preciso que a representatividade seja Vital no país.
Em paralelo, a omissão do estado é um entrave relevante no que tange aos conflitos de demarcação de terra. De acordo com a Carta Magna do país, (Constituição de 1988), assegura ao índio os direitos sobre as suas terras ancestrais. Entretanto, é nítido que esse direito não é verificado na prática, tendo em vista que o governo não fiscaliza nem amplia Tais direitos e leis existentes. Enquanto a omissão for a regra o direito indígena será a exceção.
Infere-se,portanto, que medidas exequíveis sejam tomadas para que o índio não tenha apenas o 19 de Abril. Dessa maneira, cabe a mídia instituição responsável por difundir informações a população, entre a campanha de representação indígena por meio de de criação de hashtags no Instaram e lives ao vivo com o fito de valorizar a cultura e ter representatividade como Vital. Ademais, cabe ao governo, intensificar a fiscalização das terras indígenas e as leis de punição só assim a canção de Baby do Brasil não será mais realidade na nação.