Dados mostram que a metade da população brasileira sofre com a falta de saneamento básico no país. Embora seja um problema muito antigo, isso ainda continua presente em bairros e periferias. Dessa forma, em razão da falta de debate e de uma lacuna educacional, emerge um problema complexo que precisa ser revertido.
Primeiramente, é preciso salientar que o silenciamento é uma causa latente no problema. Segundo Émile Durkheim a sociedade séria mais beneficiada pelo processo educativo, isso mostra que muitos temas devem ser debatidos para que a estrutura pode ser mantida. Diante disso, verifica-se uma lacuna em torno dos debates sobre a falta de saneamento, o que contribui com o aumento de doenças como a dengue, zika, leptospirose, tornando sua resolução ainda mais dificultada.
Em segundo plano outra causa para a configuração do problema é uma base educacional falha. De acordo com o Kant, o ser humano é resultado da educação que teve. Sob essa lógica, se há algum problema social, há como uma omissão educacional. No que tange à essas condições, verifica-se uma forte influencia dessa causa, uma vez que a escola não tem cumprido o seu papel no sentido de reverter prevenir o problema, visto que não tem trazido esses conteúdos para sala de aula.
Em vista disso, uma comunicação e convívio faz-se diferença. Portanto é preciso que as escolas proporcionem espaços para conversação e interação com alunos e professores em pós horário, para que se debata essas questões, tais como eventos para trazer especialistas na área e aproximar os pais para o ambiente escolar. Além disso esses eventos devem ser aberto para a comunidade a fim de que mais pessoas saibam da importância do saneamento no seu bairro e se tornar cidadãos atuantes na busca de resoluções. A partir dessas ações poderá se consolidar um Brasil melhor.