A personagem animada, Barbie, é um ícone da moda e estética, e tem sua vida baseada em bens de consumo. Atualmente, o mundo está cheia de Barbies espalhadas; assim, mostra-se relevante debater a existência humana embasada em compras, visto que, a mídia, associada à indústria cultural, influenciam negativamente àqueles que buscam uma identidade dentro dos shoppings.
Primeiramente, sabe-se, que a maior revolução já visa no século vinte foi a digital, a mídia desde então, tem seu poder de influência cada vez maior, em redes sociais e portais de comunicação, alimentando o consumidor vazio, a procura de uma identidade em lojas on-line, onde se acha de tudo, exceto a cura de sua existência. Contudo, a fome de compras nunca cessa, torna-se parte do ser, enquanto o consumismo cria suas raízes.
Nesse sentido, a indústria cultual, aliado ao capitalismo, se utiliza de seu poder de influência para controlar a moda e criar os padrões estabelecidos na sociedade. Padrões esses, determinam a marca, a cor, a música, a roupa e até o estilo de vida do momento, logo após esse momento passar são criados novos padrões e graças à obsolescência programada, eles quase não duram, obrigando o consumidor a comprar sempre uma nova versão do produto, tornando-se um círculo vicioso.
Desse modo, fica evidente, que a humanidade baseia sua existência no consumismo de bens materiais, consequências de uma desenfreada sociedade capitalista, que se deixa facilmente influenciar pelas mídias sociais e por uma forte indústria cultural, que visa os padrões e o controle da comunidade. Logo, com um mundo rodeado de Barbies, resta saber, se é esse o pernicioso cenário -infelizmente, não fictício, mas sim real- que se deseja para o futuro do corpo social.