As tecnologias digitais chegaram para ficar ao alcance de todos. E já foi o tempo que era coisa para jovem e adolescentes, ou adultos que trabalhassem por meio delas. Agora, desde a primeira infância quando a criança está adquirindo coordenação motora o suficiente para manusear aparelhos, até ao senhorzinho que ainda acha difícil digitar, vemos pessoas de todas as idades conectadas. Mas até que ponto é interessante e benéfico o acesso à internet pelos pequenos?
Se por um lado temos a informação muito acessível através de uma tela, jogos didáticos, lugares, coisas e seres sendo descobertos através das imagens e vídeos, de forma que o conhecimento se torna mais democrático, por um outro lado tem-se o uso indiscriminado, sem limites, trazendo à tona ao conhecimento da criança todo tipo de conteúdo, inclusive aqueles não compatíveis com sua idade, comprometendo a pureza e inocência, características tão marcantes da infância.
É importante mencionar os perigos de cair em ciladas de pedófilos ou criminosos em geral, pela facilidade de conversas com desconhecidos por meio das redes sociais, além de prejuízos à saúde mental, pela diminuição do sono e atenção para a aprendizagem, ou à saúde física, por conta do sedentarismo em se passar muito tempo sentado, atitude inclusive atípica para as crianças.
Em suma, conclui-se que não permitir o acesso à internet pelas crianças é também privar as mesmas do contato tecnológico que é comum e necessário no mundo de hoje, entretanto, que este uso seja feito de forma controlada pelos seus responsáveis, onde um filtro possa ser aplicado, com bloqueio a sites não condizentes e acesso a conteúdos digitais compatíveis à idade da criança. Além disso, os pais devem estimular os filhos a brincarem com outras crianças presencialmente, a preferirem relacionamentos reais aos virtuais, aproveitarem a infância com o que ela tem de mais bonito: com energia, alegria, saúde e inocência.