Segundo o psiquiatra Carl Gustav Jung, toda forma de vício é ruim, não importa que droga seja, álcool ou idealismo. De fato, o que se observa na realidade na realidade contemporânea é justamente que, desde a colonização, fumar foi um hábito comum no Brasil, por isso é tão difícil acabar com ele. Uma vez que, esse cenário antagônico é fruto tanto dos tabus históricos, quanto do Estado. Logo torna-se fundamental a discussão dos aspectos.
Precipuamente, é fulcral pontuar que os tabus historiais acompanhados pelo Estado derivam da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que caíbam tais recorrências. De acordo com o Contrato Social de John Lock, é pontuado que cabe ao Estado garantir aos cidadãos as devidas condições de desenvolvimento, como saúde, educação e segurança, entretanto, isso não ocorre no país. Devido à falta de atuação das autoridades, a sociedade tende à aumentar constantemente o consumo do tabaco, causando definitivamente doenças capazes de levar até a morte. Logo faz-se mister a reformulação dessa postura estatal urgente.
Ademais, é imperativo ressaltar as baixas ações preventivas sobre as modificações no alto tabagismo da população como promotor do problema. Conforme o INCA, a OMS aponta que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, sejam elas fumantes ou não-fumantes expostos ao fumo passivo. Partindo desse pressuposto, quanto mais lento forem as melhorias, mais indivíduos morrerão por doenças causadas diante do problema, tais elas como o câncer pulmonar. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a falta de regência contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar o vício no cigarro, necessita-se, urgentemente que o TCU direcione capital que, por intermédio do Ministério da Saúde, será revertido na intensificação de campanhas, através de propagandas, debate nas comunidades ou até mesmo nas escolas. Por fim, diante do filósofo Karl Marx, "Não é mais o caso de compreender o mundo, mas de transformá-lo."