O romance britânico Utopia, desenvolvido por um filosofo britânico no século XVI, retrata uma sociedade perfeita, onde as engrenagens sociais são seguras livres de conflitos e problemas. Tal obra fictícia, mostra o quão longe está da sociedade contemporânea, no tocante ao assedio moral no trabalho, problema ainda a ser combatido no Brasil. Tal situação lamentável, em razão não só da mentalidade do empregador se sentir dono do empregado, mas também pelo fato do não conhecimento de seus direitos trabalhistas. Deste modo, torna-se fundamental a análise dessa conjuntura para reverter esse quadro.
Indubitavelmente, desde os primórdios um ser se sente superior ao outro, devido suas riquezas ou habilidades. Visto isso, na sociedade de hoje, a forma de se ter poder é pelo dinheiro ou no que se tem a oferecer, e, no mercado de trabalho aquele que dá oportunidade de trabalho, em sua visão, detêm o poder. Neste caso, o empregador se sente no direito de exigir o máximo do empregado não se importando com sua integridade mental ou física. Porém, esses tipo de atitude, como violência verbal, alta demanda de trabalho e ameaças, na verdade não são direito do empregador, mas crimes de abuso e assedio moral.
Ademais, durante seu governo em 1930, Getúlio Vargas, vendo muitas situações insalubres no mercado de trabalho criou o direto trabalhista, limitando suas horas de trabalho, aderindo as licenças medicas, a férias e salário mínimo aqueles que detém a carteira de trabalho assinada. Porém, só isso não foi o suficiente para melhorar o trabalho, por isso em 2020, criou-se a CGU, onde prioriza a integridade do trabalhador quanto ao assédio sofrido, dentre outras questões, afim de ter a ética e moralidade dos serviços públicos, podendo receber denuncias quaisquer empresas que desrespeite a integridade do trabalhador. Entretanto, ainda são poucos os que conhecem os seus direitos como trabalhador/empregado, pelo simples fato do brasileiro não ter a cultura em não ser ensinado sobre seus direitos.
Portanto, o assédio moral no trabalho detém de entraves como o poder do empregador e o não conhecimento sobre seus direitos como empregado. Com efeito, afim de atenuar o problema, cabe ao Ministério da Educação, realizar disciplinas em escolas, afim de ensinar as crianças e jovens, desde cedo, sobre seus direito no mercado de trabalho, assim sabem o que devem e não devem fazer e devem e não devem sofrer. Essas ação pode ser feita como matérias obrigatórias nas escolas. Também é dever de toda empresa e órgão de trabalho, relatar aos seus empregados seus direitos e deverem. Assim, poderá ter um melhor ambiente de trabalho, mais produtivos, e chegar mais perto de uma sociedade Utópica.