O quadro expressionista "O grito", do pintor norieguês Edvard Munch, retrata a inquietude, o medo e a desesperança refletidos no semblamte de um personagem envolto por uma atmosferade profunda desolação. Para além da obra, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea, o sentimento de milhares de indivíduos assolados pela violência doméstica contra cirianças e adolescentes no Brasil é, amiudadamente, semelhante ao ilustrado pelo artista. Nesse viés, torna-se cruacial analisar as causas desse revés, dentre os quais se destacam a negligência governamental e o silêncio familiar.
A princípio, é imperioso notar que a indiligência do estado pontencializa a violência. Esse contexto de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das instituições zumbis, do sociólogo Zygmunt Bauman, que descreveu como presentes na sociedade, todavia, sem cumprirem sua função social com eficácia. Sob essa ótica, devido a baixa de atuação das autoridades nesse controle da violência infantil e a falta de assistência para com a vitíma, causa insegurança para que seja revelado o que está acontecendo.
Outrossim, é igualmente preciso a pontar a negligência familiar como outro fator que contribui para a manutenção desse cenário. Posto isso, de acordo com dados do G1, cerca de 4.971 crianças e adolescentes vieram a óbito sendo vitíma de violência doméstica. Logo é inadimissível que esse cenário comtinue a perdurar.
Portanto, se faz necessário uma tomada de medidas do Estatuto da criança e do adolescente em parceria com o governo e a mídia, por intermédio de leis já existentes e campanhas sobre a gravidade que determinadas ações podem causa e de certa forma sensibilizar algum indivíduo que esteja vendo essa violência a ligar para a polícia e as medidas cabíveis sejam tomadas, visando acabar com a violência contra crianças é adolescentes. Espera-se, assim, que os sofrimentos emocionais retratados por Munch, delimitem-se apenas ao plano artístico.