Durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente (CNUMAD), em 1992, foram postas regras para assegurar a conservação das biodiversidades e a repartição justa dos recursos econômicos provenientes das mesmas. Entretanto, nem sempre essas regras funcionam, uma vez que o descaso coletivo com a biodiversidade brasileira faz vista grossa à biopirataria – herdeira do colonialismo – e a carência de uma legislação rígida e eficaz fortalece a impunidade dessa prática.
Nesse contexto, a série brasileira “Cidade Invisível” mostra como o descaso da população com sua própria biodiversidade facilita o caminho para que uma empresa se aproprie de recursos dessa região, em detrimento da cultura e bioma locais, gerando lucro para si mesma. Esse quadro se assemelha à realidade, onde empresas estrangeiras vêm retirando matéria-prima da flora e fauna brasileiras para produzir perfumes, cosméticos, remédios, etc., e não há grande preocupação com tal fato, já que essa exploração vem sendo naturalizada desde a época Pré-Colonial.
Ademais, nota-se que a falta de uma legislação nacional dura e eficaz contra a biopirataria é um incentivo para apropriações indevidas, como quando o Japão patenteou o cupuaçu, mostrando a fragilidade legislativa do Brasil. Assim, empresários maquiavélicos exploram a dita pátria amada, mas o fazem, também, nações inescrupulosas, que não se importam de tomar um pouco mais de quem já deu tanto aos lusitanos e espanhóis.
Portanto, o Ministério da Educação, em parceria com o Poder Legislativo, deve tomar medidas para que a população brasileira reconheça a importância de sua biodiversidade e para que sejam devidamente punidos aqueles que praticam biopirataria. Assim, devem ser criadas disciplinas de Ecologia, Biodiversidade e Cultura Brasileira no ensino fundamental e médio, devendo estar incluídos nas grades assuntos sobre biopirataria. Paralelamente, o Poder Legislativo deve incluir na Lei de Segurança Nacional toda e qualquer prática contra a biodiversidade brasileira. Consequentemente, o Brasil deixará de ser a colônia do mundo.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada