A pandemia do Covid-19 no ano de 2020 mudou o cotidiano das pessoas ao redor do mundo, introduzindo, com o auxílio de tecnologias, novas metodologias nas escolas. Dessa forma, muitos estudantes brasileiros estão tendo sua aprendizagem afetada, desde o início dos contágios. Nesse viés, é válido expor o difícil acesso à internet em locais periféricos e o processo de adaptação entre jovens.
Diante desse cenário, é importante ressaltar, primeiramente, que a falta de conexão em grande parte das casas do Brasil corrobora para essa problemática. de acordo com uma pesquisa feita pela Cetic, em 2019, 49 milhões de brasileiros não possuem acesso à internet, pondo em risco o conhecimento de milhares de alunos, uma vez que o ensino a distância tem sido o único meio para garantir o aprendizado. Contudo, o país não tem preparo suficiente para importar o método de forma justa.
ademais, vale lembrar, também, que mesmo para estudantes com acesso à internet, há dificuldade de aprender em casa. A adaptação dos jovens na pandemia torna-se um grande desafio ao somar o gerenciamento do estudo ao estresse e ansiedade causados pelo confinamento. Sendo assim, A educação a distância é ineficaz para alunos do ensino fundamental e ensino médio, por não conseguirem permanecer atentos a aula remota. No entanto, a EaD, ao invés de ajudar o estudantes, pode desencorajá-los.
portanto, o governo, órgão responsável por garantir educação a todos, deve assegurar internet para os mais vulneráveis, por meio de investimentos, a fim de atenuar os impactos negativos do EaD. Para isso, é necessário, também, a criação de grupos de apoio, por pais e professores, com o intuito de estimular os alunos nestas circunstâncias.