O artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), assegura a todos os indivíduos a igualdade em dignidade e direitos. No entanto, na prática, tal garantia é deturpada, visto que 43,1 milhões de pessoas vivem em situação de fome no Brasil. Portanto, é impossível discutisse sobre fome e não a associar a pobreza, dado que é o principal motivo para a ocorrência dessa problemática.
Em primeira análise, vale destacar que a pobreza é o fator central para o aumento da fome no Brasil, visto que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) a pobreza no Brasil é de 26,5%. De fato, a população que vive em situação de fome, são consequentemente pobres. Por estarem interligadas, é natural que se encontrem em maior concentração na mesma região. Diante disso, é irrevogável que para aniquilar a fome no país, é primordial reduzir a taxa de pobreza.
Em segunda análise, é relevante abordar, que a ineficácia assistência do Governo contribui para a intensificação dessa problemática. De acordo com a DUDH, o Estado tem a obrigação de prover a alimentação da população. Apesar dos programas sociais criados pelo Governo, esse direito não tem sido bem desempenhado no cotidiano da população brasileira. Desse modo, sendo necessário melhores assistências governamentais.
Tendo em vista os fatos mencionados, faz-se necessárias intervenções, para isso é imprescindível que o Governo Federal por meio do Ministério da Economia invista em parceria com grandes distribuidoras de alimentos no Brasil, com o objetivo de diminuir os valores dos alimentos, de modo a distribuir cestas alimentícias básicas para a população que se encontra em situação de fome no país. Espera-se com essas medidas, erradicar a fome no Brasil e torna-lo um lugar melhor e mais digno de se viver, assim como consta na DUDH.