No obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, è retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que observar-se na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a intolerância religiosa no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagónico é fruto tanto do preconceito, quanto da perseguição. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.

Precipuamente, é fulcral pontuar que o o racismo deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, o preconceito é um dos fatores que progride simultaneamente e geralmente, eles acabam por criar situações conflituosas, tornando-se pessoas agressivas, ofensivas e perigosas. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Ademais, é imperativo ressaltar a perseguição como promotor do problema. De acordo com os dados levantados pelo antigo Ministério dos Direitos Humanos, apontam que, entre 2015 e 2017, houve uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas no Brasil. Partindo desse pressuposto, o resquício é um grande problema na sociedade, pois através disso, vítimas acabam perdendo suas vidas . Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a perseguição contribui para o perpetuação desse quadro deletério.

Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço de problemática no sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar a discriminação, necessita-sa, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Estado, será revertido em conscientizar a população, por meio de divulgações e palestras, afim de reduzir o óbice na sociedade. Desse modo, atenuar-se-ó, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do distúrbio, e a coletividade alcançará a Utopia de More.