O documentário "Meninas" mostra a gravidez precoce de perto, em ambientes de periferia. Aborda a história de jovens que perderam sua fase adolescente, assim como ocorre constantemente no Brasil. A desinformação, má estrutura familiar, carência de suporte social, claramente, são alguns dos fatores que influenciam a gravidez precoce. Assim sendo notório nosso problema social e de saúde pública.
Em primeiro lugar, devemos destacar a ausência de um lar saudável. É evidente que um lar com brigas, necessidades emocionais e materiais podem desencadear diversos problemas. Um desses problemas é a gravidez precoce, onde a jovem tenta recorrer a vários meios para suprir essas carências. Um dos agravamentos para a frequência é a "normalização" da gravidez cedo dentro do ambiente familiar.
Outros fatores são a falta de informação e a saúde pública, que também são de grande importância. A desinformação das classes carentes não é novidade, e quando se trata de métodos contraceptivos, ou até ensinos básicos biológicos, é incontestável dizer que necessitamos de melhoras. E para saúde pública, um dos principais problemas é o risco dessa gravidez. Para o bebê, de nascer prematuro e com o peso abaixo da média, e para a adolescente, é o corpo não estar preparado para uma gestação.
Portanto, vê-se a necessidade de tomar atitudes para que as taxas abaixem, até que, sejam casos isolados. Sendo assim, o Ministério da Educação, junto com as famílias e a ajuda dos professores, devem propor um projeto de palestras de educação sexual nas escolas, para que haja conscientização e suporte para as adolescentes grávidas. E assim, evitar que mais documentários como "Meninas" surjam na tentativa de alertar nossos jovens.