O poeta e compositor Cazuza em sua memorável canção "O tempo não para" faz, de certo modo, uma comparação entre o futuro e o passado. De fato, ele estava correto, pois a importunação sexual não é um problema exclusivo da atualidade, uma vez que acontece desde o início da sociedade. Entretanto, esse histórico de casos perpétua, e está se tornando cada vez mais recorrente, mesmo com movimentos e leia contras essas ações. O assédio é a base que sustenta a violência contra as mulheres, e deve ser debatido e erradicado.

A visibilidade que as redes sociais trazem a esse assunto começam com as exposições de grande alcance, como no caso "Harvey Weinstein" um produtor de "Hollywood", que foi denunciado por diversas atrizes, gerou grande repercussão e comoção entre pessoas do mundo todo, e levou a criação dos movimentos "Me Too" e "Time's Up", mostrando mais uma vez a importância da "internet" para que esses assuntos entrem em debate.

Movimentos que incentivam a população a lutar pelo direito das vítimas, exigindo a criação de novas leis, e o cumprimento das que já estão em vigência, e a própria sociedade repudiar essa prática.

Dessa forma, se mostra necessário debater o tema e ilegalizar essa prática, e a conscientização pode ser o primeiro passo, mobilizada pelo governo e com o apoio dos líderes locais, demonstrando quais problemas o assédio pode acarretar, através de palestras, relatos de vítimas e oficias nós âmbitos escolares e profissionais, fazendo dessa, uma questão cotidiana, que seja conversar em todas as famílias, para que, as vítimas saibam onde encontrar ajuda, e os agressores compreendam o quão letais suas ações podem ser.