- 14 Jul 2021, 16:55
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Na "utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. No entanto, o que se observa na sociedade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o assédio moral apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos preceitos de More. Esse cenário antagônico é fruto da falta da ética moral, quanto do antiprofissionalismo. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade. Nesse sentindo, diante de uma realidade instável e temerária que mescla conflitos nas esferas social e constitucional, vale analisar seriamente as raízes e frutos dessa problemática. Precipuamente, é fulcral pontuar que o problema do assédio moral deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismo que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil, devido a falta de atuação das autoridades, e ineficácia dos sistemas de formulação de leis. Desse modo, faz-se imperiosa análise na reformulação dessa postura estatal de urgência. Ademais, é imperativo expor que a hierarquização corporativa e a mobilidade social tem sido o impulsionador do assédio moral na sociedade. De acordo com os dados do IBGE(instituto brasileiro de geografia estatística), 84% das pessoas tem sofrido assédio moral no trabalho. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a hierarquização e a mobilidade social é a perpetuação desse quadro deletério. Assim, medidas exequíveis são necessária para conter o avanço na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar o assédio moral, necessita-se urgentemente, que o governo, com a defensoria dos direitos humanos, crie fiscalizações, programas para incentivar denúncias, uma lei mais rigorosa que defenda essas pessoas, e que garanta todos os direitos necessários.