Na série “Sob Pressão: Plantão Covid 19” é retratada a luta diária dos profissionais da saúde em um hospital de Campanha Público. Ao longo da trama, a narrativa revela os problemas que os médicos enfrentam, as dificuldades na escassez de insumos e a angústia de lidar com uma nova doença. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada na série está relacionada no momento vivenciado com a importância e as limitações do SUS(Sistema Único de Saúde) no contexto de covid-19.

      Em primeiro lugar, é imperativo ressaltar que o SUS é um dos poucos sistemas de saúde no mundo que atende gratuitamente todo e qualquer cidadão. Segundo uma pesquisa realizada pelo Jornal O Estado de S.Paulo, 69% dos entrevistados concordaram que as consequências da pandemia seriam piores sem o SUS, e mais da metade relataram que com a doença e as resoluções do sistema público, passaram a valorizar o SUS. Assim, mostrou-se a importância de mantê-lo bem estruturado para possíveis situações de necessidade da população.

      Ademais, com a suma responsabilidade que o SUS carrega, o mesmo, não consegue atender todas as demandas essenciais para garantir melhores condições ao combate da covid-19, por falta de aporte de recursos suficientes e alinhado às garantias constitucionais que preconiza para os brasileiros, tanto que o Brasil é um dos países que menos investe por capita com saúde. Diante de tal contexto, é evidente que as pessoas mais prejudicadas são as que vivem em regiões periféricas em que algumas, não há nenhum leito de Unidade de terapia intensiva (UTI).

      Portanto, cabe ao Ministério da Saúde resolver a problemática, minimizando falhas de gerenciamento com profissionais capacitados, dessa maneira, os responsáveis pelo gerenciamento de processos tenham experiência não somente na área da saúde, mas também em gestão e em funções administrativas. É necessário também, a diminuição da espera na recepção, a informatização da rede para um sistema de gestão hospitalar é uma boa solução para esse problema. Sendo assim, será possível que o país enfrente essa dificuldade com recursos e meios cabíveis para assegurar a saúde, e consequentemente, à vida digna do ser humano