A priori, é fundamental destacar que morar em favelas não é escolha, mas sim necessidade. Como a moradia em regiões centrais possui alto valor agregado, a população carente, sobretudo as que compõem o grupo de trabalhadores mal remunerados, dificilmente consegue acessá-la. Tal qual demonstra a obra “O Cortiço”, de Aloísio de Azevedo, quanto mais pobre uma pessoa é, pior serão as suas condições de moradia. Dessa forma, apesar de integrarem a dinâmica da cidade, as favelas são a síntese da desigualdade social.
Simultaneamente, o acesso a direitos básicos garantidos pela Constituição, como água tratada, esgoto e lixo, não é realidade na maioria das favelas brasileiras – mesmo elas abrigando boa parcela da população. De acordo com a socióloga Simone Beauvoir, a invisibilidade social é a condição na qual um determinado grupo não é visto pela sociedade. Este é o caso dos moradores das comunidades situadas no Brasil. Por vezes, são ignorados não apenas pela população, como também pelas políticas públicas. Com isso, a atuação governamental mostra-se essencial.
Portanto, apesar de serem marcadas por problemas sociais, as favelas são figuras centrais na constituição das cidades. Para solucionar tais problemas, é fundamental que o Ministério da Economia, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), regule os preços das moradias nas cidades. Por meio de uma plataforma digital atualizada por economistas e corretores especializados, o ministério definirá o valor médio por metro quadrado em todas regiões brasileiras, a fim de reduzir a especulação imobiliária. Ao mesmo, o Ministério de Infraestrutura deve elaborar um programa nacional que leva saneamento básico a todas as comunidades brasileiras.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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