A constituição federal de 1988, documento mais importante do país, prevê em seu artigo 5°, que todos são iguais perante a lei. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa que no Brasil ainda é inferior o número de mulheres no esporte, quando se compara aos homens, dificultando desse modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.

Em primeira análise, vemos que o número de mulheres no esporte é significativamente inferior ao dos homens. Dados de 2020 apontam que mulheres ocuparam cerca de 46,8% das vagas da olimpíada deste mesmo ano. O que acaba ainda sendo uma problemática para o Brasil, mesmo esse número tendo crescido nesses últimos anos ainda há muitas coisas a serem feitas para melhorar nessa área do esporte.

Contudo, há muitas adversidades para serem trabalhas para esse número continuar a aumentar. Enfrentar o machismo, que todos os dias afrontam essas mulheres, as subestimando e sempre duvidando do seu potencial. Ainda tem a rede dos esportes que sempre acaba dando mais visibilidade para os homens do que para as mulheres. As atletas também sofrem com a desigualdade salarial, que é um número consideravelmente menor que o dos homens. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Por isso é imprescindível que o governo, por meio de palestras conscientizadoras, influenciem mais mulheres a entrar neste ramo. Também teria que ter um aumento no investimento na área do esporte e um gradativo aumento salarial para essas esportistas. As redes de publicidade como canais abertos poderiam tambem divulgar mais o trabalho dessas atletas. Assim se fará uma sociedade mais justa e digna, onde o estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.