Na obra "utopia" do escritor inglês Thomas More, é retrata uma sociedade perfeita e harmoniosa, na qual não há desigualdades e o conhecimento de propaga de forma ampla. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que as dificuldades do ensino público apresentam barreiras e dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de infraestrutura quanto da atuação de professores.

Precipuamente é fulcral ressaltar a falta de infraestrutura como promotor desse problema. Segundo o G1, o problema com suporte estrutural afeta cerca de 14,7 milhões de estudantes. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades responsáveis.

Ademais, a atuação docente também pode ser apontada como impulsionadora do problema. Partindo desse pressuposto percebe-se que muitos professores não dão aula na sua área de especialização. A falta de mediador em uma determinada matéria, leva um profissional de área oposta a lecionar aquela aula, visto que isso é problema tanto para o educador como para o estudante.

Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Dessa maneira urge que o Ministério de Infraestrutura atuasse pensando nos milhões de jovens que sofre com esse problema. Igualmente o MEC, que deve intervir na atuação de docentes fora da sua área de formação e criar políticas a fim de diminuí-las. Dessa forma, o Brasil poderia superar as dificuldades do ensino público.